Dois poemas de Wilson Senna
Wilson Senna – nascido em Belém do Pará. Publicou, em 2008, o livro Claridade Nome (edição de autor).
Os poemas abaixo fazem parte de seu próximo livro, ainda em construção.
***
do iogue
tsė-tsé profunda no jade,
polidez
que o iogue
dimensiona ao se contrapor
a do voyeur:
“sexe d’unange”,
(ao arcano
adaptada)
centrá-la
em úmida
palma:mu_
do resumi_
do,mandala.
*
perpétuos
ciscados ausentes do corvo
– hábil coação nos astrais
, espaçoso espelhar no gar
galho – perpétuos, dizes à
carne:são passadas do bi-
bliófilo que os devolve ao
bruxuleio,ou ao odor daqui-
lo que embolora: ampulheta
nas mãos de Delirium,tempo
bestializado.