Quatro poemas de Onério Ramos
Onério Ramos, nascido em Cuiabá (MT). Apaixonado por filosofia e poesia. É estudante do ensino médio na E.E. Prof° Nilo Póvoas. Nessa escola, participou do projeto Poesia Necessária. E, assim, teve alguns de seus poemas publicados, como: “Desejos”, “Estrelar” e “Maré”. Além do mais, é possuidor de uma página no Facebook intitulada “Onerio e poesia” (https://www.facebook.com/Oneriopoesias)
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Maré
Mares, maresia, maré…
Não sabe o bem que me faz
Me puxando pelos os pés
Me levando para o fundo
Para o fundo da escuridão
Me mostrando
Outra composição
Vinda da emoção.
Maré, ondes me levas?
– Para outra poesia, tão bela!
Maré…
Que me puxa pelos pés
Que me suga para o fundo
Da emoção.
Vou te fazer uma composição Vinda do subconsciente
Da paixão.
Maré… Tão linda!
Quando bate Em meus pés
Sinto um um sussurro
Em meu ouvido
Dizendo para ir
Para a escuridão
E escrever para ela encontrar
A luz da paixão.
Maré, onde conduziu Noé.
Não seja tão má
Com aqueles que a quer,
Como eu, maré.
Quero te trazer a lua
Assim, não precisa refletir
Ela em toda noite obscura
Maré, me deixas te levar
Não toque em meus pés
Toque em minha alma, maré. Quero te fazer mulher
Quero te fazer uma poesia
Maré.
*
Pôr do sol
Vendo ele se pôr,
Irei para onde ele for,
Onde a nuvem esconder.
Só indo no horizonte para ver
A sua beleza resplandecer
E do seu calor, me aquecer.
E quando chegar a hora
Ver de tu adormecer.
*
Uma simples paixão
Dois caminhos, rodeado pela multidão.
O coração do poeta sente
Uma simples paixão
Logo lhe bate uma inspiração
E lhe escreve uma canção
Para aquele corpo cheio de fragmentação.
Mas, precisa de mais uma composição
Uma poesia de um poeta que poetiza
Para esta bela flor
Que busca pelo seu amor
Que pode ser um Beija-flor.
Ó, dama de flor!
De corpo sem igual,
Com um sorriso angelical,
De alma tão pura
Que de noite reflete a lua.
Não se vá…
Esse poeta ainda quer se expressar.
*
Aula de Língua Portuguesa
Ah, se eu soubesse falar inglês
Seria mais fácil de responder
Que português é língua de burguês,
Oh troço dificultoso de aprender!
Foi na aula de Português que parei para perceber,
Que sabia nada, ao menos ler…
E agora um soneto comecei a escrever,
Com todas as referências que me veio a crer.
Até com as Formas da BNT – que diabos é esse ser?!,
Parece comunicação de outra galáxia…
Passearei pela praça e encontrarei “ETs”.
Finalmente, nesse momento, quero dizer
Que o que tem que ser abolido de nosso mundo,
Não és língua para vosso ser.