Três poemas de Gladis Borges
Gladis Borges é brasileira de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, servidora pública e apaixonada por poesia, café e chocolate.
***
Álea
Quando pensei que estava quase chegando, percebi que ainda estava no meio do caminho!
Da experiência.
Da inocência.
Das vidas entrelaçadas.
Das decisões erradas.
Das promessas vazias.
Mas como encontrar a resposta?
Se onde estamos mal chegamos e já temos que partir!
Há conflitos internos, ruas sem saída e problemas dos outros.
Assim, como viver é inquestionável, e excepcional seria encontrar a solução no meio do caminho!
Na via de flores.
Na via de dores.
*
O tom mais cinza do ser humano
Onde está a alma deste corpo irracional?
Que não tem compaixão.
Que olha para o chão.
Volta para a realidade!
Internet, rede social…
Vídeo game não esta fazendo bem pra quem não sabe jogar!
E o fruto da árvore da ciência do bem e do mal não é pra todo mundo!
Comam, é só uma maça! Será?
“Amigo” oculto…
Abram as cortinas!
A vida começou!
Pausa para o intervalo, entre um “episódio” e outro.
E partem para um lugar de descanso eterno.
Quem fica chora quase “desligado” do plano físico.
Os dias são longos…
A culpa é de quem?
Perguntas.
Respostas.
Luto.
*
Existência
Vida nossa de cada luz
Liberdade que emana em nós
Brilho que nos sacia
Amor que acaricia
Vontade de viver
Ver a chama arder
Esse brilho que brilha cria
A luz que me ilumina.
É inexplicável!
A essência que transcende o ser
Ser, sem compreender.
Viver, amar e sonhar.
Iluminar.
E, apaixonar-se só por se encontrar.