Um ensaio de Ana Paula Dacota
Ana Paula Dacota é mestranda em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG, linha IV, Estudos em edição. É graduada em Letras também pelo CEFET-MG. Pesquisa pequenas editoras e literatura. Publicou poemas e crônicas no Jornal do CEFET-MG, colaborou como colunista no Jornal Boca da Mata, de Carmo do Cajuru. Cria poemas visuais e videopoesia. Participou de duas antologias de poesia. Tem um livro de poemas publicado pela editora Scriptum chamado Perfume atrás da orelha. Escreve crônicas, contos, ensaios e resenhas.
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Medusa – a subversão do capítulo final
Este ensaio pretende levantar reflexões sobre as representações do mito da Medusa, o feminismo e a cultura do estupro por meio de uma breve análise de alguns trabalhos artísticos relacionando-os aos estigmas relacionados à cultura patriarcal ocidental. Utilizaremos a arte como ponto de partida pois como disse Schwarcz[1] as
“artes visuais são “sistemas de signos”, formados por convenções que os quadros, fotografias, objetos escultóricos, monumentos arquitetônicos carrega como formas de “textualidade” e de “discurso”. Teríamos assim como que “avenidas de referências” quase formalizadas em sistemas de notação, convenções figuradas, alfabetos, caligrafias, caracteres e uma série de unidades de significados bastante estabelecidos e “legíveis”. Não me parece que seja o caso de voltar ao conceito de “mímesis”: ao menos daquele que trata da representação como cópia e correspondência (Bhabha, 2002). Talvez pudéssemos arriscar o conceito de “mímica” usado por Homi Bhabha, no sentido de alteração, releitura e tradução. O mais importante é investir nesse jogo complexo de visualidades, com seus aparatos, discursos, corpos e jogos de figura. Por outro lado, a entrada em cena da ideia de recepção e do próprio expectador deve se constituir numa questão tão complexa como as “formas de leitura” – decodificação, deciframento, interpretação –, e que nos leva a problematizar a própria experiência visual, ou mesmo nosso verdadeiro “analfabetismo visual”.
A Medusa de Gian Lorenzo Bernini (1598-1680) data de 1636, porém essa é uma convenção, pois a data exata não é conhecida. Bernini trabalhou durante o período barroco, que durou desde o final do século XVI até o século XVII. Os artistas deste período produziram obras de arte emocionais com composições abertas, fortes diagonais e buscavam trabalhar muito com efeitos de luz e escuridão. Ele buscou representá-la viva, com expressões fortes e movimento.
De acordo com a mitologia, Medusa era uma virgem, que se dedicava exclusivamente às atividades do templo de Athena, onde trabalhava e havia feito seus votos. Um dia o deus Poseidon a conheceu e a desejou ardentemente. Para satisfazer seus desejos ele resolveu tomá-la à força. Athena ficou furiosa e decretou o destino da sua serva: transformou-a em um ser condenado a arcar com o exílio, acrescidos de deformação facial, corporal e capilar, para que ninguém mais conseguisse olhar para ela. Aqueles que olhassem, seriam transformados em pedra. Apartada para sempre do contato e afetos humanos, a solidão lhe foi imputada até morrer. Resultado: Poseidon sai desta história ileso, enquanto a mulher violentada sai como culpada.
A obra de Bernini parece ter conseguido captar e transpor para o mármore a expressão de sofrimento, desolação, tristeza e dor em seu momento de transformação. Seu pesar é registrado em sua expressão facial enquanto seu cabelo se transforma, mecha por mecha, em serpentes se contorcendo. A forma extremamente complexa de seu cabelo, com suas muitas camadas sobrepostas, é uma demonstração virtuosa de habilidade. Bernini pretendia fazer uma criação realista de mármore nesta escultura. Ele habilmente transformou o mito da Medusa em sua cabeça; em vez de Medusa transformando carne em pedra, ele a transformou em pedra.
O efeito é dinâmico, criando a impressão de movimento. As sombras constantemente em mudança obscurecem e revelam detalhes enquanto o espectador se move em torno desta escultura. O único ponto de descanso visual é encontrado na expressão angustiada de Medusa, o centro emocional da peça. Bernini esculpe seu rosto com uma textura suave para mostrar sua humanidade, em contraste com as cobras mais grosseiras. O artista acentua a crueldade do castigo de Medusa pela expressão ameaçadora da cabeça de cada cobra em sua cabeça.
A cultura do estupro, da violência, do assédio à mulher remonta à antiguidade. No caso do Brasil, achamos natural e até bonito, por exemplo, quando falam da mistura de raças. Mas basta olhar mais de perto e de forma crítica para perceber que por trás dessa miscigenação encontramos um terrível traço dos dominadores — dos senhores que estupravam suas escravas, dos colonizadores que estupravam as índias— , vemos que não contaram tudo, ou até nos contam, mas seguimos vendados, sem conseguir enxergar a realidade.
No Brasil recentemente, para efeito de ilustração e paralelismo com o mito de Medusa e a cultura do estupro, podemos citar diversos casos, mas um em especial, chama-nos a atenção, justamente por estar ligado à uma mulher que tal qual o mito da Medusa, por estar ligado ao exercício de rituais religiosos quando sofreu um ataque. Por incrível que pareça, este caso foi noticiado pelo próprio autor do estupro, em rede nacional, e tal qual na mitologia grega, o autor/deus saiu impune. Estamos falando do caso de um
ex-ator de telenovelas, atual deputado federal pelo Partido Social Liberal, revela narrando de modo jocoso “ter pegado uma mãe de santo” no extinto programa de entrevistas Agora é Tarde da Rede Bandeirantes – programa que se enquadrava no gênero late-night talk show. Durante a entrevista o apresentador Rafael Bastos pede para o ator contar uma história engraçada da sua vida; e ele começa: “eu comi uma mãe de santo”, contextualiza a história e diz que não resistiu e ficou excitado ao ver as “curvas” do seu corpo, e que o desejo incontrolável o fez virar a mãe de santo de costas, colocá-la de quatro, erguer sua saia, agarrá-la e segundo ele “mandar ver”, “sapequei ela, fiz tanta pressão na nuca dela… que ela apagou, dormiu”. Durante a descrição e tentativa de reinterpretação da cena, o ator, o apresentador – que não se ausenta durante a revelação, fazendo comentários sarcásticos – e a plateia riem incessantemente.
“Fiquei olhando aquele bundão! Vou comer!
Peguei o braço dela, “botei” ela de quatro.
Ergui sua saia, agarrei, mandei ver!
Gozei!
Era tanta pressão que ela apagou
Larguei no chão
Levanta filha da puta!”
As frases acima foram ditas e encenadas pelo ator durante a entrevista no Agora É Tarde, que foi transmitida pela primeira vez no dia 22 de abril do ano de 2014 (nesta primeira exibição não houve repercussão). Em 25 de fevereiro de 2015, a mesma entrevista é reprisada e gera grande impacto nas redes sociais, Facebook e Twitter, a maior parte dessas manifestações/produções interpretava a história como uma cena de estupro, ou melhor, como a confissão de um estupro, qualificando o ator como estuprador e em alguns momentos como racista. Uma página feminista e antirracista no Facebook posta parte da entrevista e produz uma legenda própria: “comeu” ou estuprou!?; não houve consentimento; o cara apagou a mãe de santo com violência; aplausos calorosos a uma cena de estupro; é isso que a sociedade faz com o machismo e o racismo, aplaude. Esse vídeo teve 3.019.363 visualizações, 15 mil curtidas, 7,5 mil comentários e 27.407 mil compartilhamentos11. Essas produções também acusam o ator, o apresentador, o programa e as mídias comerciais como responsáveis por naturalizar certos fatos relacionados à violência sexual, como (re) produtoras da cultura do estupro:
(…) Está na hora dos veículos de comunicação assumirem sua responsabilidade como patrocinadores da violência contra a mulher. Isso NÃO É ENTRETENIMENTO. (Publicação na página do coletivo feminista no Facebook).[2]
Se Medusa estava inserida em uma sociedade, ativa, tinha seus propósitos, tinha sua beleza e graça, de repente perdeu tudo por causa de um homem. Na verdade ele não é um homem, é um deus, e deuses podem fazer o que quiserem. A sociedade também a injustiça, pois um dado nessa narrativa é que a pessoa responsável pelo templo, que julga e condena a subalterna, é uma mulher. No caso brasileiro do estupro declarado na televisão pelo atual deputado do PSL, cremos que ele também segue impune por se achar um “deus”, portanto, sente-se de alguma forma inatingível. Naquela época, em 2014 talvez se sentisse blindado por sua fama, e, agora por sua posição política. E como ficou a mãe de santo que foi “apagada” e estuprada por ele? Como ficamos todas nós?
Na milenar versão de Ovídio[3], Perseu faz declarações machistas, dizendo que a punição foi “justa” e “merecida”. O deputado do PSL faz declarações mais do que machistas, mas também racistas. Medusa trabalhava no templo de Atena. Poseidon a cobiça e a estupra. A mãe de santo trabalhava em um terreiro e foi estuprada por ser “gostosa”. Atena condena Medusa como a culpada pelo acontecido, transformando-a em um ser com serpentes no lugar dos cabelos, para que qualquer homem que a olhasse fosse transformado em pedra. E a mãe de santo, foi transformada em quê ou o quê?
Medusa segue para o seu exílio, almaldiçoada e ainda por cima grávida, com o fruto do estupro. As histórias sobre a cabeça de serpentes que petrifica homens chamam a atenção de reis gananciosos, que delegam a Perseu a tarefa de matar a Górgona e entregar-lhes a mortífera cabeça. Atena volta à cena, patrocinando a empreitada de Perseu. Ela o equipa com um escudo, um par de sandálias aladas, doados por Hermes e um capacete que o tornava invisível, doado pelo deus Hades. Dentre as muitas versões sobre a morte da Medusa, algumas relatam que Perseu nem chegou a usar todas estas armas incríveis, pois quando ele a encontrou, ela estava dormindo. Ele aproveita o momento em que esta se apresenta indefesa e a decapita.
Perseu é exaltado como o grande herói que venceu a tenebrosa Medusa. Na verdade foi um grande covarde. No momento em que ele decepa sua cabeça, dois seres mitológicos nascem do pescoço que sangra: o cavado alado Pégasus e o gigante dourado Crisaor. Perseu irá usar a cabeça da Medusa em várias de suas aventuras até entregá-la à Atena, que a recebe e fixa-a em seu escudo, o Aegis.
Daí chegamos a mais cruel e uma das mais belas representações de Medusa na arte, na figura 3: Perseu com a cabeça da Medusa, de Cellini.
Na época em que a escultura foi criada, o bronze não havia sido usado em quase meio século para uma obra de arte monumental. Cellini tomou a decisão consciente de trabalhar neste meio porque derramando metal derretido em seu elenco, ele estava vivificando a escultura com sangue que dá vida.[4]
A psicanálise visitou esse mito e criou teorias e interpretações sobre os diversos aspectos que se apresentam, Em 1940, a obra Das Medusenhaupt (A Cabeça da Medusa), de Sigmund Freud, publicada postumamente, tornou fértil o campo de discussões, análises e críticas a respeito desse ser mitológico. A Medusa é apresentada como “o supremo talismã, que fornece a imagem da castração – associada na mente da criança à descoberta da sexualidade maternal – e sua negação.”[5] Além de destacar a impunidade dos estupradores e da covardia exaltada como heroísmo, queremos também discutir o papel exercido por Atena, que representa também a sociedade, com sua ausência de sororidade, a implacável atitude machista, sua crueldade, um extremismo ao punir uma de suas servas, quase como uma vingança, fruto de inveja, de competição, de um ódio que não se reprime. A psicanalista Beth Seelig,
analisa a punição da Medusa a partir do aspecto do crime de ter sido “estuprada” no templo da deusa Atena, no lugar de ter consentido voluntariamente, como um desenvolvimento dos próprios conflitos não-resolvidos da deusa com o seu pai, Zeus.[6]
Athena depois faz questão de carregar e ostentar em seu escudo, depois do assassinato de Medusa, a cabeça daquela que deveria ter sido protegida, e não duramente tratada como inimiga e monstro.
Vemos em nossa sociedade o problema da perpetuação do machismo sendo exercido não só por homens, mas também por mulheres que conscientemente ou inconscientemente agem de forma impensada, autômata, desde a criação das crianças, reforçando esteóripos, ideias conservadoras, preconceitos e as diversas formas de violência contra as mulheres. A desconstrução desse modelo patriarcal das que são implacáveis e que agem como Atena, é um exercício que todos nós temos que trabalhar urgentemente, sensibilizando e tentando romper as bolhas da insensibilidade, que parte da atitude da inocente avó e mães machistas; dos avôs, pais, homens, irmãos – em nós mesmos, pois carregamos germes de muitas mazelas e/ou estamos propensos a sentir ódios, raivas, ressentimentos – ou seja, não só repensar o papel da família, mas agir como pessoas construtoras e transformadoras em nossos círculos familiares, pois só assim, agindo no ambiente conhecido e próximo, pode-se tentar expandir o pensamento libertário e transformador para outros ambientes, com amigos, escola, enfim, englobando a sociedade.
A questão política atual onde temos mulheres que se tornaram políticas, deputadas, senadoras, infelizmente não nos traz tanto conforto e representatividade, uma vez que todas deveriam se unir e abraçar a causa feminista, mas não o fazem por questões de alinhamento ideológico . Estamos vivendo um retrocesso fantasmagórico que impede que as mulheres rompam suas bolhas e lutem juntas por seus direitos e por uma sociedade mais justa. Por isso precisamos nos inspirar e dotar-nos de um espírito combativo, que não precisa vir com a imagem da medusa furiosa adotada por grupos feministas ao longo das décadas de 1960 e 1970, porque aquela cabeça com as cobras atacando, representava a raiva, a ira. Claro que temos que sentir raiva sim, mas aprender como trabalhar a nosso favor. Um bom exemplo que ilustra a subversão está na figura 4, que fecha este texto.
Em 2008 Luciano Garbatti fez uma escultura em mármore, que contrapõe e subverte o trabalho de Benvenutto Cellini (figura 2); pela primeira vez vemos uma imagem da Medusa com um semblante feminino, belo, sério, lívido, sem expressões odiosas e monstruosas. Ela não é mais uma Górgona repulsiva, mas uma mulher que exibe seu corpo, escultural, sem estar metamorfoseada em um ser com um rabo de víbora, como é possível ver em várias outras representações. Ao contrário da obra de Cellini, que exibe heroicamente seu troféu, com o braço em riste, para cima, vaidoso, pisando sobre o corpo da mulher, a Medusa de Garbati carrega a cabeça de Perseu naturalmente, como se estivesse carregando um objeto qualquer.
A pose da escultura mostra o último capítulo reescrito, Medusa fez seu trabalho, cumpriu seu dever – de defender-se, matando aquele que foi enviado para matá-la. Com isso ela talvez resgate o espírito do qual devemos nos imbuir, pois mostra uma Medusa que reagiu, que talvez tenha conseguido uma pequena vitória em sua miserável vida de condenada, mas que com isso sente sua dignidade restituída, justiçada, entrando pela primeira vez em um papel da guerreira que vence um guerreiro, lutando, com a espada, e não com as cobras, passando de vencida à vencedora. Quais seriam os desdobramentos na mitologia e seu impacto na história ocidental se a versão de Garbati, de uma Medusa vencedora, fosse a que tivesse sido contada para o mundo?
Não precisamos que os meios midiáticos-artísticos-literários-familiares-sociais-políticos detonem as mulheres ainda mais. Precisamos buscar alternativas e histórias que nos empoderem, reforcem a luta para desconstruir as fontes de tanta violência e discriminação, restituindo nossa força, nosso poder. E às vezes ajudar também quem está muito próximo mas que ainda sofre a contaminação de quem age e rema contra as mulheres.
Recentemente ouvi uma pessoa dizer, em tom de brincadeira, na minha presença – como se eu não estivesse por perto – para o meu irmão, que eu era péssima influência para a filha dele, minha sobrinha. Então respondi:
– Realmente eu sou e sempre serei uma má influência para ela. Pois se eu a influenciar ela se tornará uma mulher forte, independente, auto-confiante e livre. E tudo mais o que ela quiser ser.
Eu poderia ter me calado e fingido que não tinha ouvido, assim como tantas mulheres fazerm, o famoso “Vou deixar para lá”. Mas não podemos nos calar. Seja no dia a dia, seja nas redes sociais, seja por quem tem acesso aos microfones e à grande mídia: temos que interromper o silenciamento. Ainda no séc. XXI ser feminista carrega uma carga pejorativa. Criaram o termo feminazi para insultar quem tem os ânimos mais fortes e inflamados. Mostrar raiva é uma atitude muito mal vista em nossa sociedade, especialmente se você é mulher. Porém temos que mostrar, temos que buscar a subversão dos mitos e bases da cultura de ódio e machista para que o grito e o sofrimento de todas as que nos antecederam não tenham sido em vão.
Referências
AZEVEDO, Ana Carolina Braga – Foi estupro ou apenas uma piada? Os embates midiáticos, políticos/militantes e judiciais em torno de um caso público – Ponto Urbe [Online], 23 | 2018, posto online no dia 28 dezembro 2018, consultado o 29 abril 2019. URL : http://journals.openedition.org/pontourbe/5698 ; DOI : 10.4000/pontourbe.5698
LINS, Beatriz Accioly- “Ih, vazou!”: pensando gênero,sexualidade, violência e internetnos debates sobre “pornografia devingança – cadernos de campo, São Paulo, n. 25, p. 246-266, 2016 – disponível em: http://www.periodicos.usp.br/cadernosdecampo/article/download/114851/134104. Acesso em 29/04/2019 às 15:40.
Medusa – https://pt.wikipedia.org/wiki/Medusa. Acesso em 29/04/2019 às 14:38
Medusa – Ebah – https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfLEMAL/medusa. Acesso em 29/04/2019 – 17:30
Perseus with the head of Medusa. https://en.wikipedia.org/wiki/Perseus_with_the_Head_of_Medusa. Acesso em 29/04 2019 – 17:56
SCHWARCS, Moritz Lilia – Lendo e agenciando imagens: O REI, A NATUREZA E SEUS BELOS NATURAIS – sociologia&antropologia | rio de janeiro, v.04.02: 391– 431, outubro, 2014
UOL – “Eu já transei com uma mãe de santo”, revela Alexandre Frota na TV9 Do UOL, em São Paulo 23/05/2014,01h11. https://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2014/05/23/eu-ja-transei-com-uma-mae-de-santo-revela-alexandre-frota-na-tv.htm. Acesso em 29/04/2019 17:30
Referências das imagens
Figura 1 – Medusa – Gian Lorenzo Bernini, 1636 (?). https://art.scholastic.com/pages/topics/posters/medusa-gian-lorenzo-bernini.html
Figura 2 – Medusa de Bernini de perfil. http://allpainters.org/paintings/medusa1-gian-lorenzo-bernini.html
Figura 3 – Perseus with the Head of Medusa – escultura de bronze de Benvenuto Cellini (1545-1554) – https://en.wikipedia.org/wiki/Perseus_with_the_Head_of_Medusa
Figura 4 – “Medusa with the head of Perseus”, Luciano Garbati, 2008. https://worthingtheatres.co.uk/jasmin-vardimons-medusa-a-modern-take-on-an-ancient-myth/luciano-garbati-medusa/
Notas
[1] LENDO E AGENCIANDO IMAGENS: O REI, A NATUREZA E SEUS BELOS NATURAIS – schwarcz, moritz lilia sociologia&antropologia | rio de janeiro, v.04.02: 391– 431, outubro, 2014
[2] Ana Carolina Braga Azevedo, « Foi estupro ou apenas uma piada? Os embates midiáticos, políticos/militantes e judiciais em torno de um caso público », Ponto Urbe [Online], 23 | 2018, posto online no dia 28 dezembro 2018, consultado o 29 abril 2019. URL: http://journals.openedition.org/pontourbe/5698 ; DOI : 10.4000/pontourbe.5698
[3] Medusa – https://pt.wikipedia.org/wiki/Medusa. Acesso em 29/04/2019 às 14:38
[4] https://en.wikipedia.org/wiki/Perseus_with_the_Head_of_Medusa. Acesso em 29/04 2019 – 17:56
[5] https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfLEMAL/medusa. Acesso em 29/04/2019 – 17:30
[6] https://pt.wikipedia.org/wiki/Medusa. Acesso em 29/04/2019 – 17:45