Um trecho de novela de Michelle Bernard [+18]
Michelle Bernard é um alter ego da escritora Márcia Barbieri.
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Confissões de uma louca – Capítulo 1
Detestava rotina, no entanto, abria uma exceção às quintas-feiras. Nesse dia acordava muito cedo, começava com uma sessão de pompoarismo, em seguida tomava um banho demorado, tocava com cuidado cada pedacinho do meu corpo, embora não fosse tão jovem, tudo se encontrava no seu devido lugar. Gostava de fazer bastante espuma com o sabonete e depois, com as mãos brancas começava a acariciar lentamente minha própria pele, como se fosse a primeira vez que a tocasse, sentia os carocinhos se formarem, os bicos dos seios ficando rígidos e sensíveis, o clitóris aumentando consideravelmente de tamanho, quando sentia que a minha buceta já estava pulsando de desejo, enfiava os dois dedos para sentir o melado escorrendo, depois tocava uma siririca até gozar. Nessas horas nem me lembrava da existência do Dr. Alfredo, imaginava apenas vários paus de todas as tonalidades se revezando e me comendo enquanto eu inclinava o tronco na pia. Também me lamentava por não ter nenhum empregado em casa, precisava corrigir isso, pena que me sobrasse tão pouco dinheiro… Sim! Começarei a poupar hoje mesmo! Se masturbar é muito bom, porém, não se compara a um pau grosso no rabo enquanto se bate uma siririca. Depois me enxugava, colocava um shorts largo, uma camiseta sem sutiã e fazia o meu café, adorava tomar café depois de gozar forte.
Tomava o meu café sentada em posição de lótus e rolando o mouse para ver as novidades nas redes sociais, ainda bem que inventaram algo para aplacar o tédio. O problema é que as redes são poluídas de fotos sensuais, então, como não colocava calcinha acabava sempre tocando minha buceta ao mesmo tempo em que me distraía com as imagens, acabava gozando novamente antes das 8hrs da manhã, não que isso fosse ruim, mas a ideia era conseguir prolongar o prazer, assim mais tarde o gozo seria múltiplo e talvez em conjunto.
No entanto, é muito difícil se segurar, principalmente depois da invenção da internet e das câmeras instaladas nos notebooks. Muitas vezes fiquei utilizando as câmeras sozinha, sem ninguém do outro lado, admirando e tocando meu corpo, observando minhas expressões e vendo minha buceta encharcar de água a medida que me excitava, era apenas um exercício bobo, mas funcionava. Quem foi o gênio que inventou essas coisas¿ Nunca mais tive sossego depois desse achado! Adoro os tempos modernos! Verificava minhas mensagens no facebook e sempre encontrava algum amigo solitário, vagando no mundo virtual, começávamos trocando bom dia, como você vai, tudo bem, e você, tudo bem, o que fazendo de bom, friozinho hoje, né? Falar sobre o tempo salvou a humanidade de tantas conversas geniais inúteis! Depois de cinco minutos de papo furado e desinteressante me mandavam a foto ampliada do pau, isso já me fazia salivar, adoro sentir as veias do pau na minha boca, eu devolvia com uma foto de quatro do meu fio-dental vermelho enfiado na bunda, exibindo apenas uma parcela dos grandes-lábios, meu sangue fervia na mesma hora, migrávamos para o skype, adorava ver os homens gemendo e cuspindo no próprio pau, imaginando que seus cuspes eram o melado da minha buceta, seus olhos ficavam vidrados quando me viam tocando com a ponta da língua os meus mamilos rosados, antes que pedissem, eu enfiava com vontade o consolo no rabo e batia uma siririca e então, depois de mais cinco minutos me exibindo na tela eu estava no terceiro orgasmo da manhã e de quebra tinha feito um homem se banhar em porra. Como disse, nada substitui a realidade, essas brincadeiras eram apenas aperitivos, o prato de entrada, o melhor ficaria para mais tarde.