Um poema de Mari Machado
Mari Machado, nascida no estado de Sp, no ano de 1964, em plena desordem das políticas do meu País, Brasil. Aos 10 anos resolvi escrever meu primeiro artigo, que foi publicado na Gazeta, com o título, O que é Deus , guardei por anos , o jornal até se perder. Já adulta, cai para o erótico chic, escrevendo crônicas e poemas vivências. Com musas inspiradoras reais. Em 2018, passei a ter contato com a poesia na rede social, Facebook, com a criação do grupo Mulheres Sensíveis.bom. Lésbica por natureza genuína, desde de sempre. Vi nos contos eróicos, uma maneira de descrever o ato, com pureza e poesia. Ao 57 anos, ativista de causa própria e coletiva, dentro do grupo, para Trans, mulheres, lésbicas e Héteros. Sem medo da sociedade, brigo pelo grupo que pertenço, LGBTQIA+.
***
Sem medo
Ela surgiu linda e sensual.
Se despiu da vergonha e se mostrou nua
Sem censura, livre, aberta ao mundo
Como uma águia sem limite
Ou uma gaivota com ternura
A dualidade é a propriedade ou caráter do que é duplo, do que é dual, ou que contém em si duas naturezas, duas substâncias ou dois princípios.
Duas maneiras de viver
Se apresentar
Encantar
Sem medo
Naturalmente suave
Ou naturalmente felina
Que estiga
Da prazer sem mesmo tocar
Se torna musa sem mesmo saber
Transpira emoções
Contorce corações
Exala, manifesta, profere, desvanece, emite, ondas de calor e explosões.
Ela surgiu linda e sensual.
Se despiu da vergonha e se mostrou nua
Sem censura, livre, aberta ao mundo
Como uma águia sem limite.