Três poemas de Danielle Freitas
Danielle Freitas é maranhense, graduada em Biblioteconomia e especialista em Gestão e Política Pública do Esporte e Lazer pela UFMA, mestre em Desenvolvimento Socioespacial e Regional pela UEMA. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa e Extensão em Mediação e Práticas de Leitura – GEPLEM/UFMA.
Instagram: @danny_freitasl
Email: danny.freitas09@gmail.com
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Carnificina
Corpo profanado:
Sem Alma
Sem Lirismo
Carne crua – nua
Exposta, pesada
Lançada ao abismo.
Na desgraça da carnificina
Alma exangue, oprimida
Aterrorizada pelo prazer:
Do pai, do irmão, do marido
do tio, namorado ou amigo
Do médico, do policial
À tarde, à noite ou de dia
Em casa, ou no hospital.
Em praça pública, ou no
beco escuro e vazio.
A qualquer hora
Em qualquer lugar
Por qualquer macho no cio.
Corpo abusado
Corpo vazio
Corpo sem arte
Não tem criatividade
Nem subjetividade
Sem linguagem
Corpo – Desalento
Corpo – Tormenta
Corpo – Errático
Corpo sem poesia
Dissenti versos
Dessora lágrima
E rege silêncios
com maestria
Abissal
Do tempo das minhas memórias
Das efêmeras camadas
da minha alma
Só existe a certeza de
habitar território nenhum
De não ter palavras pra nomear:
O oco, o vazio, os silêncios
As profundezas e a escuridão
do mais íntimo de mim:
Aquilo que não tem chão;
Não é palpável
Não é durável
É instável
As tempestades que me habitam
São frágeis, fluidas e fugazes
Não fotografe meus medos,
Minhas angústias, meus segredos
Não quero ser revelada
Meus abismos são meus
São tudo o que tenho
Mas nada
Nos meus versos, me inspirei no termo “corpo sem órgãos” de Deleuze e Guattari, desmantelando a realidade convencional. Importante ressaltar que minha inspiração reside na palavra “corpo sem órgãos”, sem adentrar na abstração do termo, mas sim explorando sua materialidade. Inspirado pela reflexão de Adélia Prado, “De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo”, explorei a dualidade entre a visão poética e a objetividade. Meus poemas tentam capturar instantes em que a inspiração é efêmera, desnudando a crueza da existência humana, que por vezes desumaniza. Desolando o corpo, esvaziando-o de arte, subjetividade e lirismo, revelando um ser cuja dignidade foi subtraída.
Virgilio azevedo
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aqui estão meus contos histórias curtas e poesias – sou escritor poeta e jornalista adorei os poemas dos escritores e gostaria de publicar os meus poemas. virgilio azevedo. tenho 72 anos, aposentado e gostaria mostrar meus poemas.
Magna Ferreira
Sou Magna Ferreira, escritora moro em Itapecerica da Serra São Paulo. Gostaria de maiores informações sobre publicação de poesias e afins.
Virgílio Azevedo
Adorei os comentários também sou escritor gostaria de publicar os meus meu WhatsApp 11 99351 6380 virgilio azevedo
José Artemista da Silva
Olá. Sou José ARTEMISTA DA Silva. De Major SALES RN estou a dez anos tentando publicar um livro ou três mais não tenho condições .escrevo mas não TENHO tempo para corrigir .estou enviando um dos que acabei de escrever
.Na eloquência do meu sentir
Os dedos tocam minhas lágrimas
Que escorrem do pranto
Enquanto meus olhos, em lamentos
Sofrem a dor da saudade
Que vive tão intensa no coração
De quem ama profundamente.
Estudo a cópia da minha alma
Buscando decifrar a sua essência
Mas, perdoe-me nos pensamentos
Como em um sonho para quem tem sono
Eu, desperto, vejo e saboreio
O amargo gosto da ilusão
Obedecendo às ordens da razão.
Artemista Silva
José Artemista da Silva
É muito importante lê .so a leitura pode mudar pessoas e quando tem quem compartilha um POEMA e um insentivo.Artemista Silva
Francisco Moreira de Sousa Filho
Também sou poeta meus amigos confrades e confreiras, faz bastante tempo que escrevo e estou tentando lançar o meu primeiro livro solo. Já participei em inúmeras antologias. Vamos ser paciente e resiliente que conseguiremos fazer a nossa obra solo com incentivo ou sem incentivo. O desafio é grande! Mas conseguiremos vencê-lo. Parabéns pelos belíssimos poemas que li de todos vocês.
Ruth
Belos poemas!