Prelúdio do fim
O calendário diz que já é primavera por aqui, porém, é difícil acreditar com o tempo feio e frio que tem feito. Se perde em pensamentos a caminho do trabalho, como se fugir para um mundo paralelo a livrasse da
O calendário diz que já é primavera por aqui, porém, é difícil acreditar com o tempo feio e frio que tem feito. Se perde em pensamentos a caminho do trabalho, como se fugir para um mundo paralelo a livrasse da
Na madrugada Pertubada por um pesadelo, Nina acorda quase sem conseguir respirar, não vê Clarice na sala. Pensa que talvez ela tenha deitado no quarto, levanta tentando se recompor do pesadelo e nada encontra. Nenhum sinal dela ou de sua passagem
Sentir é como andar sobre uma corda bamba em um precipício, a chegada eminente da morte te mantém viva, cada passo pode levar ao chão. Suas pernas tremem a respiração antes compassada agora é curta e pesada. É o medo
Tic Tac São duas da manhã compulsão, nervosismo, pulso acelerado, cigarro meio tragado. Fala ao telefone com uma voz bêbada, era sua quinta dose de uísque, era sua décima noite sem dormir. Em mais um bar qualquer, já sem memória de que
São quatro da manhã, jogada no sofá recapitula todos os momentos vividos a dois, lembra até hoje do primeiro beijo no coleguinha de quinta série e de como ficou ruborizada quando percebeu que toda a sala assistia a cena no
Eu nunca chamaria nosso caso de amor, até porque ela nunca deixaria, mas também não sei onde mais encaixar tudo isso e que me perdoe pelo medo que causo toda vez que sugiro algo parecido. É que só o amor
Amar é um ato político por Talita Martinuci
O dia nem acabou e a vontade dela já é de se enfiar no quarto e dormir pela maior quantidade de tempo possível. Estar acordada é um pesadelo recorrente que lhe persegue e ela não vê a hora desse terror